1.5.11

Dia da mãe... Muito sinceramente não ligo, nem quero ligar, muito provavelmente por nunca ter significado para mim desde que me lembro e por quem eu chamo de "mãe" não o merecer. Quando era mais criança lembro-me de fazer todas aquelas coisas bonitas na pré e na primária, mas enquanto os meus outros colegas faziam-no com paixão e carinho eu fazia com desprezo porque sabia que nada do que eu pudesse fazer iria acalmar a minha raiva nem a minha dor.
Eu confesso que não sou um pessoa fácil, que chego a ser um pouco embirrante, mas o mais engraçado de tudo isto é que só o sou com ela. Não sou assim com as outras pessoas, nem amigos, nem outros familiares, só não me consigo dar bem com a pessoa que me trouxe ao mundo. Já fiz imensos esforços, já tive imensas discussões, já tentei fechar os olhos a tudo o que aconteceu entre nós e das coisas que eu sei que me fizeram afastar mais do que pensei que fosse possível, mas tudo o que faço é em vão e também não tem a dedicação que precisa. Para sermos respeitados precisamos de respeitar os outros e ela é incapaz de respeitar as minhas opiniões e as minhas vontades, para além de todo o mal que me fez durante toda a minha vida, embora não o admita e diga que é uma "super mãe". Não admito certas coisas e já não aguento todas as porcarias que ela faz. Não nos damos bem nem nunca o vamos fazer porque já não consigo acreditar nela, porque me fez sofrer demasiado e há coisas que não se fazem a ninguém, muito menos a filhos. É preciso ser muito hipócrita, injusta, mentirosa, bruta...

Chamem-me insensível, mas nem um abraço lhe consigo dar.

(daqui a uns 4 anos vou fugir para Londres!, tenho dito!)

29 comentários:

© hurricane disse...

ahaha :p
muito obrigada! :')
eu também quero fugir para Londres é a melhor cidade e sempre foi a minha de eleição. acho que era bom que tivéssemos uma porta e fossemos logo parar para o nosso cantinho desejado.


minha querida, nem sempre as mães são as dedicadas e têm atitudes que nem nós as filhas entendemos, e realmente ouvir-nos, e acreditar em nós em tentarmos atingir objectivos por vezes pensam que não somos capazes, mas tu tens que ser feliz, agarrar o que tens e quando realmente atingires tudo o que queres, ela vai ver realmente a filha que tem! :')

Say Cheese disse...

Ahah, eu já me previno e levo roupa para sujar :p

Say Cheese disse...

Percebo-te completamente querida! É exactamente isso que sinto, que ela nunca mereceu um único esforço que fiz para nos darmos bem :s

sara disse...

Deve ter ficado xD
Compreendo-te perfeitamente... há pessoas que não nascem para serem mães!

Simone disse...

obrigada catarina! estou a seguir também :)

Say Cheese disse...

Obrigada querida $:
Parece que Londres é a eleição de muita gente para ir morar, também não me importava nada $: mas mesmo que não vá, assim que puder também arranjo uma casa só minha!

Say Cheese disse...

Nós até com roupa suja, agora o que está a dar é pintar os braços e a cara uns dos outros x)

© hurricane disse...

aw também é a minha vida, acredita. nunca mas nunca preferi outra cidade do que esta. é um espaço que se conseguir concretizar os meus sonhos e tudo o que quero, ficarei a morar lá. tem uma magia diferente, é tão.. único.

mesmo assim, não deixes de lutar por ti e de viver a tua vida. porque isso nao vai durar para sempre e irás ser paz.

beijinho *

Say Cheese disse...

Eu se algum dia chegar a ir, seja para que país for, espero voltar, mesmo que seja de passagem. Mas tudo depende do que a minha futura profissão me reservar e aos sítios onde me levar :)

sara disse...

Também eu querida! É o que eu mais quero :)

Catarina disse...

eu percebo-te neste texto. nao me dou mt mal mas tbm nao e a mae mais extraordinaria do mundo.
vou seguir* adorei o teu blog.

Mafalda disse...

:| não sei bem o que dizer neste post. Eu e a minha mãe não nos damos mal mas não sou tão próxima dela como gostaria de ser - sou mais do meu pai. Ela errou, mas tem-se remediado ultimamente. E as coisas compõe-se. Eu acredito muito em segundas, terceiras, quartas... oportunidades. Talvez um dia a tua te possa surpreender. *

joana disse...

Percebo-te muito bem!

Catarina disse...

Amei o teu blog, está lindo!

Raquel Pires disse...

Não és insensível, és sincera e eu compreendo-te perfeitamente (mesmo).

joana disse...

Oh que querida, obrigada

Catarina disse...

acredito que sim $:
obgda eu :)

Jay disse...

não tenho muito a dizer sobre este texto. só sei dizer que me vi nele a 100%. parabéns pelo texto e lamento teres de passar por isso, porque posso-te garantir que sei exactamente o que isso é..

sara disse...

É isso mesmo Catarina, temos de pensar assim :) Vamos ser muito felizes :D

Jay disse...

sim, foi o que aconteceu comigo também. acho que por muito mau que seja, ajuda-nos sempre em algo ...
obrigada :) também gostei do teu blog

Raquel Pires disse...

Eu também me massacrei muitas vezes, mas agora não. Bem sei que a culpa não pode ser só minha e que o meu esforço foi e é maior do que o dela.
Claro que gostavas, também eu, acho que quando se trata de quem é, queremos sempre o melhor, é natural.
Eu cheguei ao meu limite, por isso te entendo.
Força, permanece fiel a ti própria, foi o melhor que eu fiz e faço.

Se precisares <3

Muito muito obrigada! :$

Say Cheese disse...

Ora essa, claro que podes fofinha , fotógrafa :) e tu? *

Armanda Cunha disse...

obrigada querida :)

sara disse...

Exactamente :D

Raquel Pires disse...

É mesmo isso, e não tens que agradecer (:

Say Cheese disse...

Ohh, que fofinha :b também gosto muito de preparar as pessoas antes dos photoshoots, faz parte :$
Eu quero mesmo ser, mesmo que faça uns cursos de Verão que também ajudam, sempre foi o meu sonho :)

Anónimo disse...

só espero que um dia possas fugir para onde quiseres, com quem quiseres e amares de verdade.

http://theeyesofmara.blogspot.com/

Anónimo disse...

Já não és a primeira pessoa a dizer que quando menos esperamos, as coisas acontecem. O pior é que eu espero sempre :s

Leva-me a Londres contigo x)

Anónimo disse...

Eu às vezes também me chateio com a minha mãe, berro com ela, digo que a odeio... Mas passado algum tempo, ela esquece tudo e começa a ser querida (e chata!) comigo. Não consigo dizer que gosto dela nem dar-lhe abraços nem nada do género. A minha mãe é das pessoas mais importantes da minha vida mas eu não faço rigorosamente nada para o demonstrar.
Quando eu anda na pré e na primária, sempre que fazia aqueles desenhos, o meu pai dizia que tava lindo (e estava horroroso) mas a minha mãe não dizia nada porque aquilo era realmente feio. Isso magoava.

A tua mãe fez-te assim tanto mal?