11.8.12

Não sei porque voltei aqui, não sei qual foi o motivo pelo qual me senti tentada a escrever, mas o mais engraçado é que desta vez não escrevo para ti. É estranho, este lugar sempre foi teu, sempre foi fruto daquilo que eu pensava e imaginava teu, era o meu lugar para fantasiar o meu futuro, o nosso futuro, mas agora nada passou do que apenas um passado que já não pertence aos nossos dias actuais. Desta vez venho falar de mim e do que realmente sinto.

É estranho, sinto-me tão estranha, algo dentro de mim não funciona como antes e sempre que olho para ti vejo o que sempre vi e o que sempre quererei ver. Roubaste parte do meu ser há muitos anos atrás e incrivelmente continuas a tirar-me todo o folego sempre que tenho uma miragem de ti. E tudo isto é tão estranho, tão difícil de aceitar e entender depois de tudo o que já vi da tua pessoa.
É verdade, às vezes dou por mim a não saber o que fazer, a reagir como uma criança agarrada ao seu primeiro brinquedo que lhe roubou o coração. Sim, sim, és tu, mesmo sabendo que nunca irás ler as minhas palavras nem imaginares que escrevo para ti. Às vezes gostava de te dizer o que queria realmente, mas a verdade é que tu não o consegues nem conseguirás dar, apenas só uma pessoa o pode dar e não és tu.
Não sei se conheces essa sensação, mas já me tiveste só para ti, apenas não... Não sei o que te dizer, sinto-me completamente... Mas ao mesmo tempo é tão... Porquê?! Bolas, é sempre a mesma coisa e tu sabes porquê, parece que tens algum gozo em fazer-me isto. Só sei que sou completamente absorvida pelos teus olhos, pela tua voz e pelo teu sorriso. Não! Isto tem de parar! Mas simplesmente não consigo tirar o olhar de ti... Diz-me o que fizeste comigo, por favor.

4 comentários:

Gui disse...

identifico-me completamente no texto, sobretudo no primeiro parágrafo.

Gui disse...

verdade, às vezes eu nem me importava que o meu coração fosse assim, mas na verdade é baiscamente aquilo que fazemos se pensamos bem. Nós apaixonamos-nos por uma pessoa, e ao fazê-lo estamos-lhe a dar uma parte do nosso coração, só não sabemos que essa pessoa vai a destruir. Pensamos sempre que é a pessoa "certa" até nos mostrar o errado.

Filipa disse...

Espero que voltes novamente em peso para o blog porque pelo que li dele gostei mesmo muito. Sigo (;

Filipa disse...

Oh de nada querida, escreves mesmo bem e espero que essa inspiração volte rapidamente.