Não devemos desistir nunca dos nossos sonhos e das nossas vontades, porque tudo o que nos caracteriza faz parte daquilo que sempre desejamos ao longo da nossa vida. Mesmo quando nos são fechadas todas as portas e janelas não devemos perder as esperanças e fazermos de tudo para conseguirmos alcançar o que precisamos para a nossa felicidade. Por vezes é mais fácil falar, mas quando interiorizamos algo e esperamos tempo demais para que esse momento chegue, não há nada que nos faça parar, fazemos tudo para que possa existir e até nos "sacrificamos" para tal.

Não estou a pensar desistir, mas não sei como hei-de lutar para te ter. Receio um "não", mas continuo a sonhar com um "sim", grande e bem audível e agradável, que me faça pensar se será ainda realidade. Não me quero submeter mais a uma vontade exterior à minha.

(Isto não é uma carta de amor, é um desabafo de um outro tipo de amor incondicional)

Hoje venho divulgar a minha página de fotografia aqui neste cantinho. Espero que visitem e que gostem, e que ponham muitos muitos likes! Fico à espera deles.          Página de Fotografia aqui 

Agradeço também por apesar de tanto tempo sem escrever, haja tantas pessoas que continuem a passar por aqui e a apreciar as minhas palavras e a identificarem-se com elas, isso é muito importante para mim, muito obrigada do fundo do meu coração!

Quando nada mais temos além de tudo aquilo que temos, torna-se difícil conseguirmos dar algo que seja mais sincero que a nossa alma em todas as nossas acções e palavras. Nem sempre o passado nos foi certo, cometemos sempre erros no seu percurso e muitas vezes desviamo-nos do caminho certo por pura teimosia ou um pouco de aventura pelo que existe fora daquilo a que estamos habituados. Existe quem se dê melhor com essa curiosidade momentânea e se sinta preenchido assim, mas essa  rebeldia passageira não passa mesmo e somente disso, algo passageiro que nos dá calor na altura mas no futuro se transmitirá em arrependimento.
Só quando estamos realmente bem é que queremos mudar, queremos viver porque temos receio da tão felicidade que estamos a sentir. Mas se pensarmos bem, será assim tão mau sermos feliz ao lado de quem realmente amamos e nos ama? Então porque temos que complicar tudo, e criar nós e mais nós, mais difíceis de desfazer do que construir? Nunca estamos bem com o que temos, mas podemos sempre abrir os olhos enquanto temos tempo para tal.

Sabes o que me assusta mais em tudo? É conheceres-me tão bem que não te consigo esconder nada daquilo que não te quero contar. Não que não queira ser sincera contigo, simplesmente a ideia de te magoar com algo que sei que não passam de coisas banais e sem importância, magoa-me ainda mais do que a ti. Sou completamente transparente para ti, tão transparente que facilmente consegues ver-me como sou e o todos os meus pensamentos e ideias.
Mas sabes? Mesmo com toda a dor que nos possa causar eu quero dizer-te, não quero esconder-te nada por pior e doloroso que seja, não quero saber só quero que saibas, que vejas as coisas pelos meus olhos e consigas entender.
A mentira nunca nos levou a lado nenhum, e embora seja algo muito fácil de dizer e escrever às vezes é um pouco mais difícil de realizar, não porque não sejamos honestos com as pessoas, mas sim porque as prezamos demais e só queremos o bem delas, e isso faz com que escondamos coisas que na altura não significam nada mas mais tarde podem tornar-se num monstro gigantesco com mil e uma cabeças mais difícil de matar do que a verdade dura e crua no momento certo.

Seja fácil ou não de acreditar, complicado ou simples de sentir, irracional ou politicamente certo, correcto de agir. As coisas acontecem sem que queiramos e quando estamos menos à espera, mesmo quando toda a nossa esperança está nula. A verdade pode estar mesmo à nossa frente mas decidimos sempre ir pelo caminho mais longo e impossível; não podemos fazer nada contra isso, é humano, queremos sempre o que é possivelmente inalcansável. Porquê? Simples, porque quando o fazemos inconscientemente sabemos que de consciente tem tudo, porque queremos alcançar aquilo que não temos alcance e quando nos esticamos demasiado... caímos, magoamos-nos e somos capazes de partir peças essenciais que nos davam a capacidade de uma reconstrução menos demorada.
Não vale a pena complicar aquilo que não deve ser considerado um puzzle de dez mil peças todas quase mono cromáticas. Não é necessário deixarmos de ser exigentes, apenas temos que estar mais atentos e olhar de uma forma um pouco mais curiosa; descobriremos coisas que jamais saberíamos se continuássemos a alcançar aquilo que nunca nos poderá pertencer.

Simplesmente fico da ignorância de um não saber que me consome a cada segundo que o relógio vai marcando, enquanto o dia passa por mim sem ainda saber se demasiado rápido ou numa lentidão sofrida. Se pudesse escolher ficava, ficava onde estou e deixava que tudo me levasse onde assim o desejasse, sem fronteiras para uma imaginação livre, para um pensamento fluido que já nem sei se ainda me poderá pertencer. Agonia de questões sem resposta fervilham na minha mente, e queimam todos os meus sorrisos, dando lugar apenas a falsos momentos de felicidade que tento acreditar que são mais realidade do que aquilo que realmente são.
Já não choro; as lágrimas secaram mesmo antes de pensarem em percorrer o meu rosto desprovido de qualquer alegria, mas mesmo assim luto por ela e tento encontrá-la onde nada existe para além de uma imensidão de vazio.
Já nem as palavras me soam, nem me apetece escrever, sinto-me oca, fraca, sem rumo, mesmo mostrando que tudo está sobre um controlo absoluto; e mesmo assim continuo a sorrir. Fraca e duvidosa alma que me persegue, poderás ao menos dar-me dois caminhos para escolher em vez de me deixares neste beco?

Balanço do primeiro dia de praxes de Sociologia no ISCSP:
BRUTALÍSSIMO! Embora tenha feito muitas figuras de parva e gritado que nem uma louca, valeu a pena. Levamos com ovos, farinha, água, molho de tomate, spray, verniz, e fizeram questão de nos colocar a média do secundário na testa. Escusado será dizer que para tirar todas estas coisas do cabelo e do corpo estive quase uma hora na banheira!
Amanhã há mais, mas desta vez sem corredor da morte!
Não consegui encontrar fotos nem vídeos das praxes de hoje, mas encontrei este vídeo que, embora seja antigo, o grito do curso continua a ser o mesmo. Digam lá que não é original e que não dá vontade de o berrar no meio da rua?



(desculpem, mas não vou conseguir responder hoje aos comentários pendentes, estou mais que morta, mas assim que puder logo respondo a todos!)

"Agora fui eu que fiquei sem saber o que dizer. Eu penso sempre que sou parva em dar o que escrevo porque são palavras muito minhas, dado que não escrevo por memória ou pensamento, mas sim com o coração. Acredita que foi sentido, teria dito exactamente o mesmo ou mais nos teus olhos, mas és um busy man. Quero muito que sejas sincero, não tenho lidado muito bem com a mentira ultimamente. 
Credo, estive a dormir mais de 12 horas, tenho mesmo de começar a acertar horários!"

Ainda me pergunto se terá sido a escolha certa, dar-te a mostrar aquele pouco de mim, porque acabei por não saber como reagiste a ele. Podes dizer-me o que achares que fica bem, mas gostava de ter tido os teus olhos em mim enquanto me ouvias dizer-te tudo aquilo que leste na carta à qual respondeste que "ficaste sem palavras" e te pareceu "mesmo sentido". Queria ouvir da tua voz e não das tuas palavras, queria sentir um pouco do teu calor, mas por agora fico feliz por ao menos a teres lido.
Estou a fazer um post para ti, será que tenho assim tantas saudades tuas?